17 07 APSRIO informe

O Presidente da APSRio Luiz Francisco de Menezes Barbosa, o Diretor Cultural e Assistencial Paulo Roberto de Oliveira e o Conselheiro Damião Geremias de Souza, estiveram reunidos no dia 27 de junho com o interventor do Instituto de Seguridade Social Portus, Luiz Gustavo da Cunha Barbosa e o Advogado Dr. Rocha , com o objetivo de obterem maiores subsídios e esclarecimentos a respeito da Nota Técnica 12/2017 elaborada pela CGDIP/DGMPS/SNP-MTPA que versa sobre as proposições apresentadas sobre o Equacionamento da Situação da PORTUS. Segundo àquele documento, caso elas não sejam atendidas, poderá acarretar, num prazo de 06 (seis) meses, a Liquidação Extrajudicial do Instituto, conforme o contido no anexo.

De acordo com o Interventor, a sua participação na elaboração da referida Nota Técnica, foi somente apresentar os dados técnicos necessários para sua elaboração e tomada de decisão superior, não havendo de sua parte, bem como da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, nenhuma intenção de tomar qualquer iniciativa no sentido de liquidação do Instituto.

Após relatar o andamento das ações judiciais de cobrança perante as Patrocinadoras/União, o Interventor expôs as demais medidas administrativas já tomadas objetivando o alcance do equilíbrio financeiro do Instituto, tais como enxugamento da máquina administrativa, questionamento judicial sobre os valores de desapropriação dos prédios do atual Museu de Arte do Rio (MAR) e o da Av. Francisco Bicalho 49, a locação bastante vantajosa de 2 pavimentos no Edifício RB1 desonerando o Instituto dos encargos fixos ( IPTU e condomínio ). Alertou ainda que efetivamente a situação é bastante preocupante, agravada pelo fato de não ser mais possível a União repassar recursos orçamentários para as Companhias Docas a título de aumento de capital, como vinha sendo feito, para que elas pudessem amortizar as suas dívidas junto ao PORTUS. Diante disso, torna-se necessário garantir-se esse aporte de recursos no Orçamento da União através da promulgação de uma nova Lei.

Neste aspecto, segundo o nosso entendimento, haverá a necessidade de uma grande mobilização das participantes e assistidos no sentido de cobrar providências do Governo e suas Patrocinadoras do Fundo de Pensão, leia-se Cias Docas, com o intuito de buscar essas soluções pois as dívidas passam da ordem de bilhões de reais.

28 06 APSRIO informeA APSRio participou no dia 23 de Junho de uma Audiência Pública convocada pela Comissão dos Advogados Estatais da OAB RJ. A audiência, realizada no Auditório Modesto da Silveira da OAB RJ, teve como tema a Defesa das Estatais ante as ameaças promovidas pelo atual Governo com seus programas de parcerias e investimentos ( PPI ). O evento contou com a participação de diversas entidades, sindicatos, técnicos do DIEESE, docentes da USP, parlamentares e outros atores da sociedade que demonstraram e reafirmaram a importância das empresas estatais no desenvolvimento econômico e social do País, ocupando os espaços onde a iniciativa privada nunca irá atuar.

Nas palavras do Presidente da APS, Eng Luiz Francisco, foi enaltecido o papel da Cia Docas do Rio de Janeiro, enquanto administradora de um Porto Público, na importante missão de regular o mercado com o oferecimento de serviços portuários baseados em tarifas públicas. Por fim, sugeriu aos parlamentares presentes, propor iniciativas no sentido de barrar a ocupação de todos os cargos de livre provimento a níveis de superintendências, gerências e outros de menor escala, por pessoas desqualificadas e que não possuem a reputação ilibada como já ocorreu em nossa empresa. É a utilização do modelo Ficha Limpa, como já ocorre no TCU e no CNJ para todos os níveis de cargos, deixando de ser uma exclusividade, no restante das estatais, somente para os escalões a nível de diretoria com é feito atualmente pela Casa Civil.
Com essa atuação, a APSRio se inseriu na campanha de valorização das empresas estatais lançada pela OAB RJ e que pretende tomar as ruas esclarecendo à sociedade o verdadeiro papel indutor de geração de renda, tecnologia, empregos e ações sociais que somente as estatais são capazes.

apsrio-notaA APSRio esteve no gabinete do Deputado Federal Arthur Maia, Relator da Reforma da Previdência na Comissão Especial que cuida desse assunto. No encontro, o Presidente Luiz Francisco externou seu repúdio à emenda que tenta extinguir o vínculo empregatício dos empregados ativos das estatais que já são aposentados. Na oportunidade, o Presidente entregou ao Chefe de Gabinete do Deputado uma documentação onde são apresentadas as razões desse contraditório. O pensamento de que os aposentados que continuam na ativa causam prejuízo ao Governo, conforme foi alegado na emenda, foi condenado pela APSRio. De acordo com a Associação, os empregados que se encontram nessa situação , continuam trabalhando, produzindo para o País e contribuindo nos mesmos percentuais dos demais. Certo mesmo é que essas contribuições pós-aposentadoria, jamais voltarão a fazer parte do seu patrimônio servindo apenas para aumentar o caixa da previdência que suportará os futuros aposentados. Acrescentou também que essa medida atingirá drasticamente o Portus-Fundo de Pensão dos Portuários, já muito abalado e que não suportará uma avalanche de pedidos de suplementação de benefício que poderá vir a ocorrer com um número grande de desligamentos desses empregados.

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